A prioridade do Santos nesta intertemporada é a contratação de Edenilson, do Internacional – nome pedido pelo técnico Odair Hellmann. Apesar disso, a diretoria do clube da Vila Belmiro também se movimenta no mercado da bola para reforçar aquela que hoje é a posição mais carente de seu elenco: as laterais.
Com a formalização dos adeus de Madson, que não terá seu contrato renovado, e de Auro, que não será comprado após o término de seu vínculo de empréstimo até o fim deste ano, o Peixe se vê com apenas um lateral-direito para o início da pré-temporada 2023: Nathan.
Nos últimos dias, o Peixe sondou alguns nomes com experiência em clubes da Série A, mas não avançou em uma conversa sequer. A diretoria tem uma lista de nomes de potenciais reforços em mãos e espera que antes do dia 14 de dezembro, data da apresentação do elenco ao CT Rei Pelé, consiga ter alguém certo para a lateral direita.
O perfil traçado pelo coordenador Paulo Roberto Falcão em parceria com o técnico Odair Hellmann e com o presidente Andres Rueda é de um atleta jovem, com potencial de revenda para o exterior e condições de assumir um lugar como titular logo de cara.
O problema é que encontrar este tipo de jogador é tarefa árdua no futebol brasileiro e sul-americano. Os nomes que se enquadram nos requisitos elaborados pelo Santos são caros e estão fora do potencial de investimento do clube para 2023. Empréstimos ou trocas não estão descartados.
O lado esquerdo também é uma preocupação para o clube da Vila Belmiro. Afinal, Felipe Jonatan está no radar do Fortaleza e, embora as negociações com o Leão do Pici não tenham avançado, o Peixe não descarta vendê-lo desde que por um preço que considere justo para seu titular pela esquerda.
Embora as chances de uma saída de Felipe Jonatan sejam consideradas pequenas, o elenco tem apenas Lucas Pires disponível para a posição. Nas categorias de base, há laterais que podem ser promovidos em 2023, mas o entendimento é de que ainda não há algum talento pronto para ser considerado titular.