A Polícia Federal informou, na noite desta terça-feira (10), que 727 pessoas foram presas após os ataques terroristas em Brasília. De acordo com a corporação, até as 19h30 , os suspeitos estavam sendo apresentados à Polícia Civil, que vai encaminhá-los ao Instituto Médico Legal (IML) e, posteriormente, ao presídio. Dos 1,5 mil presos, a PF informou que liberou 599, em geral idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e mães acompanhadas de crianças. Após o fim do acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, os bolsonaristas foram levados ao ginásio da Academia Nacional da corporação.
No local, eles estão recebendo alimentação regular, hidratação e atendimento médico, quando necessário, segundo a PF.
“Os procedimentos estão sendo acompanhados, ininterruptamente, pela Ordem dos Advogados do Brasil, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Saúde do DF, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Defensoria Pública da União”, informou.
Os bolsonaristas detidos têm acesso à alimentação, atendimento médico e aos próprios celulares. No ginásio, inclusive, há profissionais, como psicólogos, disponíveis para atender os suspeitos.
Os presos, inclusive, receberam refeições que são servidas nos restaurantes comunitários da capital. No entanto, os detidos reclamaram do cardápio nas redes sociais.
De acordo com o Governo do Distrito Federal, as refeições servidas para os presos é a mesma que é vendida a R$ 1 nos restaurantes comunitários. Ao todo, 28 mil pessoas, principalmente de baixa renda, comem nos estabelecimentos diariamente.
Vídeos mostram pessoas reclamando da refeição servida na noite de segunda-feira (10). Em uma das imagens, um homem abriu uma marmita e chamou a comida de “horrível”.