A temporada de pesca “dá as caras” de forma gradual em Mato Grosso do Sul. A partir desta quarta-feira (1º), o pesque e solte passa a ser permitido nas calhas dos rios Paraná e Paraguai no Estado. Para a prática é necessário a licença, saiba mais abaixo como emitir o documento.
A pesca é uma das atividades mais festejadas e turística ao Mato Grosso do Sul, tendo grande importância cultural e econômica para o estado. Os peixes não podem ser retirados do rio, já que o período de defeso vai até 28 de fevereiro no estado.
Compilado em 2020, levando em consideração dados do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), estudo mostra um aumento ano a ano da emissão de licenças para pesca amadora no estado. Se em 2014 foram 109 pedidos atendidos, esse número aumentou para 219 em 2017, chegando em 2019 a marca dos 922 e às 3.731 licenças em 2022.
Os números da pesquisa ainda mostram que 19% desses pescadores amadores formam uma maioria com renda entre R$ 4 mil a R$ 6 mil – sendo que outros 16% possuem renda superior a R$ 13 mil. Além disso, 25% desses turistas tendem a ter gastos entre R$ 501 a R$ 1 mil na atividade, contra 16% com gasto de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil.
Fiscalizações e licença
“O número de pessoas que vem aqui é grande e vem gente do mundo todo”, comenta o chefe da Comunicação da PMA (Polícia Militar Ambiental), tenente-coronel Ednilson Queiroz, ao falar sobre o início do pesque e solte.
Queiroz explica que o período é marcado mais por orientações. “Já há quem esteja se preparando para assim que dê meia-noite, começar o pesque e solte. É uma atividade que atrai muita gente e geralmente não temos complicações durante às fiscalizações, pois são pescadores conscientes da importância da preservação e querem só o lazer”.
Contudo, Queiroz reforça a necessidade de todos precisarem ter a licença de pesca, que é emitida pelo Imasul. Para emitir o documento, clique aqui.