Elianete Ramona Monteiro, de 44 anos, teve sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva na manhã deste domingo (3), após passar por audiência de custódia no Fórum de Campo Grande. Ela é suspeita de atirar e matar Wandré de Castro Ferreira, de 17 anos, com um tiro no olho.
Agora, ela será conduzida para um presídio de Campo Grande. A mulher já estava detida em uma cela feminina da 2° Delegacia de Polícia Civil desde o momento da sua prisão, que aconteceu na madrugada de sábado (2).
A Justiça também decidiu que será necessária uma averiguação melhor em relação ao crime de homicídio culposo, pois “visto que do que de denota dos autos, o adolescente teria ido à residência da conduzida para pegar a arma de fogo que estaria de sua posse”, diz trecho da decisão.
A suspeita foi autuada em flagrante pelos crimes de posse irregular de arma de fogo e homicídio culposo.
Elianete em sua versão alegou para a polícia que a vítima foi até seu apartamento para pegar a arma emprestada. O caso aconteceu durante a madrugada deste sábado (2) em um residência no Jardim Canguru, em Campo Grande.
Apresentando sua versão no interrogatório feito pela Polícia Civil, ela relatou quando pegou a arma e foi municiar a mesma, efetuou um disparo acidental atingindo o olho esquerdo de Wandré que estava na sua frente e bem próximo, ocasionando na sua morte.
Versão da mãe – Segundo apurado pela reportagem, o adolescente estava na companhia da família e por volta das 22h35, todos decidiram ir dormir – mãe do garoto, marido e os filhos mais velhos. Porém, a vítima permaneceu mais um pouco acordada, quando foi chamada para ir apartamento da vizinha.
Quando era de madrugada, por volta das 2h35, a filha da vizinha bateu na porta do apartamento de Sirlene e relatou que era para ela descer lá, pois a sua mãe havia atirado “sem querer no adolescente”. Ao chegar no apartamento, a mulher se deparou com a cena do filho caído e um tiro que atravessou o olho.
Para a reportagem, a mulher citou que a suspeita não prestou socorro e nem chamou Polícia Militar ou resgate, apenas teria dito “me perdoa, foi sem querer, eu não tive culpa”. O adolescente ainda estava com sinais vitais e a mãe chegou a pedir ajuda do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), porém diante da gravidade dos ferimentos, acabou falecendo.